quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Peixe podre tem gosto de... podre?

Cara, pior que é. Tem mesmo gosto de podre aquela merda. E o pior é que não é realmente podre, é mais tipo "fermentado"(leia-se meio podre)

Daí negada, sussegados?!

Cara, fiquei impressionado com aquilo, sério mesmo. E o cheiro nem é a pior parte. O gosto mesmo que é horrível. Tá, deixa eu descrever minha epopéia pra vocês.

Lá fui eu, encontrar o rotariano "especial"(leia-se totalmente louco) que ia acompanhar-me até meu inesperado destino. O nome do cara é Knut, algo assim. Meio velho, ele é o prosecutor (não sei a tradução, procurem vocês) da região que vai de Kristinestad até Vasa, eu acho. O cara é massa, super inteligente, mas não bate muito bem da cuca, fato.
Bem, depois de uns 40 minutos de ônibus, eu cheguei em Kristinestad. Na verdade, não era bem em Kristinestad. Era uma vila afastada, no esquema de vila histórica de pescadores. Estranho, mas bem massa. Super bonito também.

Esse aí é o lugar onde eu "comi". Bem bonito, parece restaurante de praia. Bem, na real é um restaurante de praia... A vista era linda, só foi uma pena estar meio chovendo. E quase anoitecendo também.
Bem, começou então o evento. O cara responsável por tudo começa a explicar a origem do costume. A lenda é mais ou menos assim: lá pela idade média (ou sei lá quando) a Suécia estava em guerra com alguém (provavelmente a Dinamarca), e sofreu um bloqueio comercial. Sem comércio, sem sal pros caras. Sem sal pros caras, sem ter como conservar alimentos. Logo, os peixe começou a apodrecer. Fermentar, na verdade.  E para parar esse processo (quando já estava praticamente podre) eles adicionaram o pouco de sal que ainda existia (puta desperdício, podiam ter usado pra cozinhar uma vez na vida). Como só tinha isso e coalhada pra comer, eles misturaram os dois com legumes frescos (cebola, tomate, essas coisas) e comeram. Sabe Deus porque, eles acabaram gostando. E assim criou-se o costume de comer peixe podre levemente fermentado.
Meio legal até, a festa e tudo. Muita bebedeira, muitos schnaps (não sei se é assim que escreve) e música de beber. Até que você se diverte, depois que se acostuma com o cheiro (o que me demorou uma hora mais ou menos. Antes disso eu tava quase vomitando o tempo todo).

Ainda assim, eu agora posso falar que vim até a Finlândia pra comer peixe podre vindo da Suécia! Fuck yea!

Acho que por enquanto é isso negada. Desculpa a demora dos posts, mas eu ando muito ocupado fazendo nada. Como não posso dormir na aula de psicologia, terminei de escrever o post =D

Beijudas!

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Hahahaha escrevi isso no sábado e esqueci de postar XD
Ah, nesse minuto eu to na aula de psicologia mostrando fotos de Curitiba pro povo. Eles acham que é maior que New York hahahahaha




Dae negada!

Não sei porque, mas eu acordei hoje com vontade de escrever pra vocês! Curioso...
Não tenho muito o que contar, na real... Antes de ontem foi o meu aniversário, que foi bem massa... o povo do colégio fez uma surpresa, cantaram parabéns em sueco e me deram um cachecol da finlândia... além disso também ganhei um pingente com o leão da Finlândia da minha mãe e um livro sobre o país do meu pai. No dia eu também fui à minha primeira reunião do Rotary aqui, e foi bem massa. Eles me convidaram pra um evento folclórico relativamente peculiar que será hoje à noite. 
É um jantar típico da cultura sueca onde eles comem... peixe podre, basicamente. Meu avô disse que o gosto é muito bom, mas eu não sei ainda. Quando eu voltar de lá pode ter certeza que eu vou contar pra vocês!

Ah, a escola. Eu prometi que ia contar como que é né. Bem, basicamente é uma escola americana. Armários, cada professor/matéria com sua respectiva sala, você muda de sala todas as aulas. Almoço na escola, de graça, aquele básico de buffet e mesinhas. Ainda não sei se aqui tem a mesa dos populares e a dos nerds como nas escolas americanas, mas sento sempre com o pessoal do terceiro ano, que são os que primeiro vieram falar comigo.

Já tive aula de sueco, de música, psicologia, artes e história. Tenho 12 aulas de música por semana, mais do que qualquer um na escola. Acho que é porque eu não preciso de nota nem de exame no final do ano, então tá susse. Música é legal, eles tão bolando dois concertos pra fazer aqui e talvez em Vasa também. Bem massa. Só que eles só tocam música deprimente, gay. Eu já toque o terror ali. Pro primeiro grupo sugeri Born to be Wild, clássica. Pro segundo, sugeri uma impro de blues bem massa, mas não sei se vai rolar. O curioso é que é na Born que o pessoal mais se diverte. Nas outras todo mundo fica com cara de taxo tocando. Uma bosta, mas tá. Fazer o que né...

A aula de sueco é fodinha. Na real todas são, porque eu não entendo quase nada. QUASE nada. Às vezes eu entendo uma coisa ou outra, mas tenho que prestar muita atenção, e vocês sabem que prestar atenção na aula não é meu forte... Tenho que me esforçar demais pra isso. Eu sei que a minha primeira aula de sueco foi uma conquista. A professora pediu pro povo se apresentar, e eu me apresentei em sueco! E depois ainda escrevi uma "carta" sobre mim e minhas expectativas para o curso, tudo em sueco! E a professora conseguiu entender tudo, o que é melhor ainda!

Aula de psicologia. Interessante, mas meio pé no saco. Quer dizer, eu gosto de psicologia, mas quando eu consigo entender mais do que 5 palavras na aula toda...

Aula de artes. Pé no saco, estamos estudando perspectiva. CARA é muito chato desenhar uma mesa várias vezes, sério mesmo.

Aula de história, a mais massa até agora. Não por eu entender mais, o que não é o caso. Mais porque o meu professor é totalmente pirado. E também porque o maluco decidiu que a turma precisava praticar o inglês, então convidou-me a dar duas aulas pro povo, em inglês. Uma sobre história romana (só porque eu falei que eu gosto) e uma sobre história da colonização da américa latina (essa eu quero ver). Mas tá, vou fazer né. Qualquer coisa é boa pra dar uma puxadinha de saco nos professores.

Mas olha cara, mesmo a escola sendo super massa, tendo muita liberdade e tal, eu ainda sinto falta daí. Não da escola daí, cruzes. Mas daí, no geral. Aqui é lindo, super legal. E eu tenho tanta coisa pra fazer aqui que, embora eu pense no Brasil, nos meus amigos e na minha família o tempo todo, é raro eu parar e ficar pensando só nisso. Só antes de dormir, daí é foda. Eu penso em todas as coisas que me fazem falta, e começo a entender melhor o enigmático significado da palavra "saudade". É muito foda mesmo.

Mas olha, eu tenho sido muito feliz aqui. Hoje faz duas semanas que eu estou aqui na Finlândia, e uma semana que eu estou aqui em Närpes. Tem sido bem legal, eu aprendo uma coisa nova a cada dia, conheço pessoas novas... É bem massa mesmo.

Pois é meu povo, acho que por enquanto é só... vou ficar por aqui porque meus dedos já estão doendo de tanto escrever... Se cuidem aí, a gente se fala quando eu voltar do Festival do Peixe Podre.

Beijundas!

sábado, 21 de agosto de 2010

Escola e peixe podre...

Dae negada!

Não sei porque, mas eu acordei hoje com vontade de escrever pra vocês! Curioso...
Não tenho muito o que contar, na real... Antes de ontem foi o meu aniversário, que foi bem massa... o povo do colégio fez uma surpresa, cantaram parabéns em sueco e me deram um cachecol da finlândia... além disso também ganhei um pingente com o leão da Finlândia da minha mãe e um livro sobre o país do meu pai. No dia eu também fui à minha primeira reunião do Rotary aqui, e foi bem massa. Eles me convidaram pra um evento folclórico relativamente peculiar que será hoje à noite. 
É um jantar típico da cultura sueca onde eles comem... peixe podre, basicamente. Meu avô disse que o gosto é muito bom, mas eu não sei ainda. Quando eu voltar de lá pode ter certeza que eu vou contar pra vocês!

Ah, a escola. Eu prometi que ia contar como que é né. Bem, basicamente é uma escola americana. Armários, cada professor/matéria com sua respectiva sala, você muda de sala todas as aulas. Almoço na escola, de graça, aquele básico de buffet e mesinhas. Ainda não sei se aqui tem a mesa dos populares e a dos nerds como nas escolas americanas, mas sento sempre com o pessoal do terceiro ano, que são os que primeiro vieram falar comigo.

Já tive aula de sueco, de música, psicologia, artes e história. Tenho 12 aulas de música por semana, mais do que qualquer um na escola. Acho que é porque eu não preciso de nota nem de exame no final do ano, então tá susse. Música é legal, eles tão bolando dois concertos pra fazer aqui e talvez em Vasa também. Bem massa. Só que eles só tocam música deprimente, gay. Eu já toque o terror ali. Pro primeiro grupo sugeri Born to be Wild, clássica. Pro segundo, sugeri uma impro de blues bem massa, mas não sei se vai rolar. O curioso é que é na Born que o pessoal mais se diverte. Nas outras todo mundo fica com cara de taxo tocando. Uma bosta, mas tá. Fazer o que né...

A aula de sueco é fodinha. Na real todas são, porque eu não entendo quase nada. QUASE nada. Às vezes eu entendo uma coisa ou outra, mas tenho que prestar muita atenção, e vocês sabem que prestar atenção na aula não é meu forte... Tenho que me esforçar demais pra isso. Eu sei que a minha primeira aula de sueco foi uma conquista. A professora pediu pro povo se apresentar, e eu me apresentei em sueco! E depois ainda escrevi uma "carta" sobre mim e minhas expectativas para o curso, tudo em sueco! E a professora conseguiu entender tudo, o que é melhor ainda!

Aula de psicologia. Interessante, mas meio pé no saco. Quer dizer, eu gosto de psicologia, mas quando eu consigo entender mais do que 5 palavras na aula toda...

Aula de artes. Pé no saco, estamos estudando perspectiva. CARA é muito chato desenhar uma mesa várias vezes, sério mesmo.

Aula de história, a mais massa até agora. Não por eu entender mais, o que não é o caso. Mais porque o meu professor é totalmente pirado. E também porque o maluco decidiu que a turma precisava praticar o inglês, então convidou-me a dar duas aulas pro povo, em inglês. Uma sobre história romana (só porque eu falei que eu gosto) e uma sobre história da colonização da américa latina (essa eu quero ver). Mas tá, vou fazer né. Qualquer coisa é boa pra dar uma puxadinha de saco nos professores.

Mas olha cara, mesmo a escola sendo super massa, tendo muita liberdade e tal, eu ainda sinto falta daí. Não da escola daí, cruzes. Mas daí, no geral. Aqui é lindo, super legal. E eu tenho tanta coisa pra fazer aqui que, embora eu pense no Brasil, nos meus amigos e na minha família o tempo todo, é raro eu parar e ficar pensando só nisso. Só antes de dormir, daí é foda. Eu penso em todas as coisas que me fazem falta, e começo a entender melhor o enigmático significado da palavra "saudade". É muito foda mesmo.

Mas olha, eu tenho sido muito feliz aqui. Hoje faz duas semanas que eu estou aqui na Finlândia, e uma semana que eu estou aqui em Närpes. Tem sido bem legal, eu aprendo uma coisa nova a cada dia, conheço pessoas novas... É bem massa mesmo.

Pois é meu povo, acho que por enquanto é só... vou ficar por aqui porque meus dedos já estão doendo de tanto escrever... Se cuidem aí, a gente se fala quando eu voltar do Festival do Peixe Podre.

Beijundas!

Escola e peixe podre...

Dae negada!

Não sei porque, mas eu acordei hoje com vontade de escrever pra vocês! Curioso...
Não tenho muito o que contar, na real... Antes de ontem foi o meu aniversário, que foi bem massa... o povo do colégio fez uma surpresa, cantaram parabéns em sueco e me deram um cachecol da finlândia... além disso também ganhei um pingente com o leão da Finlândia da minha mãe e um livro sobre o país do meu pai. No dia eu também fui à minha primeira reunião do Rotary aqui, e foi bem massa. Eles me convidaram pra um evento folclórico relativamente peculiar que será hoje à noite. 
É um jantar típico da cultura sueca onde eles comem... peixe podre, basicamente. Meu avô disse que o gosto é muito bom, mas eu não sei ainda. Quando eu voltar de lá pode ter certeza que eu vou contar pra vocês!

Ah, a escola. Eu prometi que ia contar como que é né. Bem, basicamente é uma escola americana. Armários, cada professor/matéria com sua respectiva sala, você muda de sala todas as aulas. Almoço na escola, de graça, aquele básico de buffet e mesinhas. Ainda não sei se aqui tem a mesa dos populares e a dos nerds como nas escolas americanas, mas sento sempre com o pessoal do terceiro ano, que são os que primeiro vieram falar comigo.

Já tive aula de sueco, de música, psicologia, artes e história. Tenho 12 aulas de música por semana, mais do que qualquer um na escola. Acho que é porque eu não preciso de nota nem de exame no final do ano, então tá susse. Música é legal, eles tão bolando dois concertos pra fazer aqui e talvez em Vasa também. Bem massa. Só que eles só tocam música deprimente, gay. Eu já toque o terror ali. Pro primeiro grupo sugeri Born to be Wild, clássica. Pro segundo, sugeri uma impro de blues bem massa, mas não sei se vai rolar. O curioso é que é na Born que o pessoal mais se diverte. Nas outras todo mundo fica com cara de taxo tocando. Uma bosta, mas tá. Fazer o que né...

A aula de sueco é fodinha. Na real todas são, porque eu não entendo quase nada. QUASE nada. Às vezes eu entendo uma coisa ou outra, mas tenho que prestar muita atenção, e vocês sabem que prestar atenção na aula não é meu forte... Tenho que me esforçar demais pra isso. Eu sei que a minha primeira aula de sueco foi uma conquista. A professora pediu pro povo se apresentar, e eu me apresentei em sueco! E depois ainda escrevi uma "carta" sobre mim e minhas expectativas para o curso, tudo em sueco! E a professora conseguiu entender tudo, o que é melhor ainda!

Aula de psicologia. Interessante, mas meio pé no saco. Quer dizer, eu gosto de psicologia, mas quando eu consigo entender mais do que 5 palavras na aula toda...

Aula de artes. Pé no saco, estamos estudando perspectiva. CARA é muito chato desenhar uma mesa várias vezes, sério mesmo.

Aula de história, a mais massa até agora. Não por eu entender mais, o que não é o caso. Mais porque o meu professor é totalmente pirado. E também porque o maluco decidiu que a turma precisava praticar o inglês, então convidou-me a dar duas aulas pro povo, em inglês. Uma sobre história romana (só porque eu falei que eu gosto) e uma sobre história da colonização da américa latina (essa eu quero ver). Mas tá, vou fazer né. Qualquer coisa é boa pra dar uma puxadinha de saco nos professores.

Mas olha cara, mesmo a escola sendo super massa, tendo muita liberdade e tal, eu ainda sinto falta daí. Não da escola daí, cruzes. Mas daí, no geral. Aqui é lindo, super legal. E eu tenho tanta coisa pra fazer aqui que, embora eu pense no Brasil, nos meus amigos e na minha família o tempo todo, é raro eu parar e ficar pensando só nisso. Só antes de dormir, daí é foda. Eu penso em todas as coisas que me fazem falta, e começo a entender melhor o enigmático significado da palavra "saudade". É muito foda mesmo.

Mas olha, eu tenho sido muito feliz aqui. Hoje faz duas semanas que eu estou aqui na Finlândia, e uma semana que eu estou aqui em Närpes. Tem sido bem legal, eu aprendo uma coisa nova a cada dia, conheço pessoas novas... É bem massa mesmo.

Pois é meu povo, acho que por enquanto é só... vou ficar por aqui porque meus dedos já estão doendo de tanto escrever... Se cuidem aí, a gente se fala quando eu voltar do Festival do Peixe Podre.

Beijundas!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Finalmente em Närpes!

Daeeeeee negada!!!

Finalmente estou aqui em Närpes! E depois de uma semana sem escrever uma merdinha sequer, finalmente poderei relatar a semana maravilhosa que eu tive com o pessoal em Karkku!

Bem, iniciemos do início: a vinda até esse fim de mundo.

Bem, embarquei lá em Curitiba às 15.10. É, eu sei. Era pra ser à uma, mas o vôo atrasou. Claro.
Tá, cheguei em Sampa bem de buena, esperando encontrar a Thais lá. O que foi acontecer só dentro do avião, mas tá.


Bem, Cheguei em Sampa e percebi que havia algo faltando na minha mochila: a bandeira do Brasil! Visualizei-a em cima da minha cama, toda bonitinha dobradinha. E vai ficar assim por um ano, pelo visto... Bem, fui ao DutyFree (acho que é esse o nome do troço) e comprei uma nova por CINQUENTA E QUATRO DÓLARES. Dá pra acreditar nessa facada no saco? Fiquei puto com isso, mas tudo bem.
Cheguei no portão de embarque e percebi que não havia mais ninguém ali. Primeiro pensamento: FODEU! Não exatamente, ainda estava na última chamada. Encontrei a Thais dentro do avião, num lugar totalmente longe do meu. Bem, fui até o meu lugar, depositei minhas coisas no bagageiro e fiquei lá morgando por 11 horas, tentando dormir e passando sobre o Atlântico.
O vôo até que foi divertido. Tinha um comissário de bordo muito gayzinho, mas gente boa. Falava português com biquinho. Nenhuma das aeromoças holandesas era lá grande coisa.
Cheguei em Amsterdam. Bem legal o aeroporto lá, fomos eu e Thais para o embarque para Helsinki. Encontramos uns intercambistas canadenses que iam pra Helsinki, que acabaram virando bons amigos até.
Bem, fomos a Helsinki então. Eu já não aguentava mais sentar em avião e ver o chão indo pra longe, mas tá. Mais três horas no avião e chegamos em Helsinki-Vantaa. Finalmente, cheguei ao inferno. E tava mesmo um inferno, quase 30graus.
Fomos então eu, a Thais e os dois canadenses, pegar as bagagens e encontrar o pessoal do Rotary no desembarque. Foi bem massa, pessoal gente fina. Ficamos um tempo esperando o resto do povo e fomos pro ônibus.
Aquela ali é a amiguinha canadense =)

Bem, de lá fomos a Karkku, uma cidade minúscula que hospeda uma belíssima escola evangélica, local do acampamento. Eu poderia contar todos os detalhes da viagem, mas não vai rolar. Pouco tempo, pouca paciência. Sem falar que daí eu fico sem história pra contar quando chegar aí.
Tá, chegamos finalmente, depois de quase 3 horas no ônibus, à Karkkun Evankelinen Opisto, aka Escola Folclórica Evangélica de Karkku. Lugar legal, cheio de gramados e bosques, com lago e uns chalezinhos onde a gente dormiu. Eu dividi o quarto com o Victor, um brasileiro de Sergipe, eu acho. Sei que era baiano xD
Mano, eu tenho que terminar de escrever isso. Faz três dias que eu to escrevendo esse troço, hoje foi o meu primeiro dia na escola e eu ainda não posso contar como foi -.-
Tá, Karkku. Karkku foi muito massa, me diverti pacas e conheci um pessoal muito legal =)
Tive aulas de sueco, fui na sauna com o povo, comi um bando de comida estranha, fiz bons amigos... muito massa mesmo!
Bem, eu até pensei em fazer um relatório sobre cada dia, mas ia dar um livro só sobre Karkku. Basicamente, meus dias foram compostos de aulas de sueco (5 horas por dia pra aprender o que eu já tinha aprendido no Brasil) e um tempinho livre conversando com o pessoal. As refeições (aqui são 5 por dia) eram bem agradáveis, os tutores eram massa e o povo era bem legal (principalmente os latinos, os mais animados).
Ah, encontrei Jesus em Karkku. É, Jesus. Um mexicano de quase 1.90m super gente fina, o cabrón mais camarada que eu conheci.
Ah, teve a visita a Tampere, uma cidade próxima. Bem interessante, bem pequena, bem massa. Lá eu conheci meus veteranos, um povo bem massa que chegou aqui em janeiro. A maioria é australiana, e estavam todos meio bêbados (pra seguir o costume) mas são bem legais. Fui parado por uma finlandesa velha bêbada  que ficava falando algo sobre o Brasil em finlandês. Super massa.
Tá, de lá de Karkku eu vim direto pra Närpes, com o Anders. Anders é o meu conselheiro, o cara do clube de Närpes responsável por mim. Ele é bem massa, até me comprou umas coisas =D
Daí conheci minha família. Eles são muito massa, sério mesmo. Meu pai é preguiçoso, minha mãe faz tudo pra ele, meus irmãozinhos pequenos são super fofos, principalmente minha irmãzinha de 9 anos. Meu irmão de 14 é massa também, mas meio recluso. 

Bom negada, por enquanto é isso. Hoje foi o meu primeiro dia na escola, quando acabar a semana eu conto como que foi, beleza? Mais porque tô sem saco de escrever mais do que por falta do que escrever...
Mas quando chegar sexta ou sábado eu posto, talvez.

Até lá, é isso aí. Se cuidem hein negada!

Beijundas!

sábado, 7 de agosto de 2010

Despedidas e mais despedidas...

Dae negada!

Cara, são 5 da matina do dia que eu vou embora! Como eu estou com nada de sono, decidi escrever aqui como foram as minhas despedidas e a trágica arrumação das malas.

Bem, comecemos com as despedidas. A primeira foi no último domingo, apenas pra família. Não muito pra falar sobre essa, na real. Foi aqui em casa, uma reunião de família normal.
Depois, na terça, teve a minha despedida para os amigos. Essa foi diferente...
Foi lá no Bagdad Café, um bar de narguile daqui de Curitiba, super legal. Eu já tinha ido lá algumas vezes, então decidi fazer lá pois era um lugar bem transado, atraente e divertido. Bem, feitos os convites e exigidas as confirmações, chegado era o dia. Chegamos lá meio atrasados, já tinha um pessoal, mas isso é normal... O povo foi chegando, se aglomerando ou do lado de fora ou nas mesas lá dentro. Sim, o grupo se dividiu. Sabem, antigamente, podia-se fumar lá dentro. Hoje, com essa lei maldita, nem mesmo num bar de narguile você pode fumar narguile dentro. Então a gente teve que ir lá fora no frio mesmo.
Bem, entramos e começamos a curtir, quando o dono do lugar chega e fala que era uma festa de despedida de um cara (eu, claro xD) que ia pra Finlândia. Eis que ganhei uma dose de Vodka Finlandia! Depois disso ainda fui chamado pra dançar com a odalisca do local e ganhei um CD de música árabe.

Pois é, aí está a unica imagem disponível do espetáculo que eu dei, inspirado pela Vodka Finlândia e por um pouco de cerveja, claro.
Negada, o fato é que a despedida foi maravilhosa! Foi ótimo ver todo mundo lá, rever o pessoal que tinha sumido do mapa (Leka que o diga) e falar com o povo que eu aguento todo dia (Renan, será?) =D
No finzinho ainda ganhamos um espumante fera!

Claro que não podia faltar a presença da minha namorada linda, com quem tirei uma foto linda (finalmente!) e de quem eu vou sentir muita falta a partir de daqui a 6 horas.

Também tem a clássica foto com a galera, no melhor estilo jovem vida loka. Acho que essa o pessoal que foi vai reconhecer melhor...


Enfim, foi muito divertido, conversei pacaralho com um povo que eu não via fazia um tempo, muito massa mesmo.

Agora vamos à arrumação das malas, esta que eu comecei apenas ontem. Curioso isso né? Começar a arrumar as malas dois dias antes de uma viagem, até tudo bem quando você vai passar um mês... Mas da próxima vez que eu foi passar um ano e só tiver uma mala, vou começar uma semana antes. FOI UM PARTO! Primeiro separei tudo, daí coloquei tudo na mala. Quando notei que ela não fechava (nem com a minha namorada sentada em cima) percebi que tinha posto coisa demais! Eis que lá fomos eu e minha mãezinha desfazer toda a mala e rever o que tinha lá dentro. É claro que eu tinha pegado coisa demais né. Livramo-nos das coisas inúteis e fechamos a mala perfeitamente. Mais uma vez, salvo pela digníssima progenitora.

Bem, tudo pronto (ou quase, ainda falta a bagagem de mão), eu fui "dormir". Na verdade fiquei deitado por duas horas tentando, daí desisti, deixei minha namorada na cama e vim aqui escrever pra vocês. Vejam como vocês, caríssimos leitores, são importantes para mim. Sempre que eu não tenho nada pra fazer posso eu venho escrever aqui!

Bom, acho que por enquanto é só negada! E a próxima vez que eu escrever pra vocês vai ser da Finlândia (ou do aeroporto de São Paulo, onde eu ficarei SETE longas horas esperando. Ou do de Amsterdam, onde serão mais 3) Ah, meu vôo sai às 13.25 de hoje, dia 7/8/2010. Quem quiser aparecer, estarei lá a partir das onze, creio.

Agora vou tentar dar uma capotadinha básica pra estar vivo mais tarde. Depois a gente conversa!
Cuidem-se aí negada, saibam que vocês todos farão muita falta nesse ano! E aproveitem, porque quando eu voltar não largo do pé de vocês!

Beijundas!