segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Update do Último Post

Negada, só dando um update aqui...

Lembram que eu falei do show que eu fiz com a minha turma de música né?
Então, o show foi filmado e o vídeo já está aqui pra todo mundo ver =D
Tem uns 45 minutos, e eu sei muito bem que ninguém vai ter a paciência de ver o vídeo inteiro. Mas vale a pena dar umas puladas pra ter uma ideia de como foi ;D

http://vimeo.com/17083231

Eu sei que a qualidade não tá muito boa. E o fato é que esse foi o pior dos 3 concertos iguais que a gente fez. Foi o último, e vocês vão notar que não tinha muita gente. Só umas 20 pessoas, enquanto o segundo teve umas 250. O melhor é que esse foi o show que a gente mais errou, tá todo fudido na real... mas tá aí anyway =)


Beijundas!

domingo, 21 de novembro de 2010

Nova família, coisas avulsas

Oooooe negada!

Pois é, ainda estou vivo! Quem diria né xD

Tentem entender, eu não escrevi nada nas ultimas semanas porque... eu tava com preguiça, como sempre.
Não tenho nenhum motivo mais racional, mas tenho um raciocínio bom: pensem na preguiça que vocês sentem no inverno daí. Não dá vontade de fazer nada, né? Pois é, aqui é outono e tá -5. Agora pensem na minha preguiça.

Bem, eis que finalmente eu vim escrever sobre tudo que aconteceu nas ultimas semanas.

Primeiramente, eu fui até Suonenjoki visitar o Mathaus, um brasileiro que tá lá. 10 horas de viagem, mais ou menos. Um pé no saco, a viagem. Ficar lá foi divertido pacas, pelo menos. É tão bom falar merda na minha própria língua com alguém ao vivo, sabem. Bem interessante. Além disso, não tenho nada de especial pra contar sobre esse final de semana que eu passei lá. Talvez eu tenha umas fotos, mas to com preguiça de procurar agora...

A maior novidade é a minha família nova. Me mudei pra cá no domingo passado.
Eles são super legais, muito mesmo. Pai, mãe e três filhos. E três gatos. E uns três tratores. E umas 25 vacas, eu acho.
É, pois é. Vacas. Meu pai é um fazendeiro.
E minha mãe é professora. E os dois são muito massa.
Eu to morando mais no cudomundo ainda, numa vila chamada Skratnäs (ou algo assim). Fica a 5km de Kristinestad, aquela cidade ao sul de Närpes. E fica a 20km de Närpes. Pois é, to quase em outra cidade, mas ainda é território de Närpes.
Eles são uma família bilíngue, falam tanto finlandês quanto sueco em casa. Minha mãe só fala sueco comigo, o que tá me ajudando bastante a aprender mais, e ela também começou a me ensinar finlandês, o que não sei se vai funcionar, mas eu to tentando.
A casa é bem legal, bem estilo campestre. De novo, me sinto num hotel-fazenda. Ainda mais com as vacas e o constante cheiro de merda de vaca do lado de fora.
Não que eu saia muito, afinal tá um frio do diabo lá fora. Agora a pouco eu saí pra tirar umas fotos e senti que ia perder os dedos e as orelhas. E isso que tá "só" -5. Imaginem no inv(f)erno. E eu que costumava gostar de frio.
Essa aí é a minha casa. Tão vendo aquela janela alí à esquerda da porta? É a minha janela :3
Vocês podem ver que já tem "um pouco" de neve. As aspas são porque na Bahia isso seria o Apocalipse, e vocês sabem.


Essas duas fotos aí são do meu quarto. Era o antigo quarto de brinquedos das crianças, mas a minha mãe deu uma ajeitada e virou um quarto bem massa pra mim. To bem satisfeito com o quarto e com tudo que eu tenho aqui.
Todo dia eu acordo às 7.30 pra pegar o bus às 8.20 e chegar à escola às 8.55, 9. Minha aula começa às 8.50. Massa né? Não que eu me importe muito com a aula aqui, mas passar todo esse tempo no bus é um saco. Isso que ainda tem a volta. E só tem um bus pra ir e um pra voltar, então se eu perder um dos dois já elvis.
O ambiente aqui é bem legal mesmo. Quem me conhece sabe que eu sempre fui um tanto bucólico, mesmo sendo este ser urbano que sou. Nunca dispensei uma estadia no campo, fato. 
Essa aí em cima é uma porta. (ah vá)

Cara, nem sei o que falar da família. Ah, os nomes (se é que isso importa mesmo) a mãe é Soile, o pai é Kenneth, e as crianças são Ellen (filha mais velha, 9 anos), Kalle (manolo do meio, 4 se pá) e Martin (caçula, 2 ou algo do gênero). Eles são muito massa. As crianças adoram brincar comigo, e eu acho muito engraçado o fato de eu não entender porra nenhuma do que eles falam (não falam sueco nem finlandês, falam criancês. Sabem, aquela língua incompreensível que só os infantes falam. Isso misturado com algumas palavras tanto em finlandês quanto em sueco).
Acho que não tenho mais nada pra falar deles por enquanto. Logo logo eu posso falar alguma coisa deles, mas a vida aqui é tão cotidiana e monótona que eu acho pouco provável. Ah, esse é um bom motivo pra eu não ter escrito nada antes.

Ah é, quase esqueci de contar de sexta. Tive um dia agitado na sexta.
Lembram que eu falei que faço aula de música aqui? Pois é, com o pessoal do primeiro ano ainda não tinha rolado nenhum show, e essa era a aula mais massa. O segundo ano é uma bosta, só tocam música mainstream de rádio de merda. Tipo Rihanna. Pois é, tive que tocar isso.
Anyhow, a gente tá desde quando eu cheguei aqui planejando esse show do primeiro ano. Ensaiamos pacaralho, e foi tudo muito bem elaborado.
O tema do show era surrealismo. Na verdade essa foi só uma desculpa pra fazer um show totalmente nonsense e colocar o que desse vontade no programa. E foi isso que a gente fez.
O show começa com um video do Alex de vestido e óculos (parecendo uma vó) falando "pegue uma cadeira" em vários shots diferentes. Depois disso, o Magnus (de terno e gravata) vai até o palco e fala algo como "estamos aqui hoje para tocar uma seleção de pop-rock mainstream de rádio, e iremos começar com a consagrada 'Arrancando os Olhos de Deus' por 'Cabeça de Bode'. Nisso, eu (usando a bandeira do Brasil como saia e a bandeira menor como bandana) começo a tocar Hysteria, do Muse. A gente toca a música, e o show continua indo de louco a mais pirado ainda.
To muito sem empenho de contar tudo, mas os hotspots foram: papai noel entregando o programa do show, cut de Trainspotting (a cena de "What a Perfect Day", procurem), filme de eu vestido de Jesus socando o Justin vestido de Justin Beaver, todo mundo dançando Oops I Did It Again, essas coisas.
Como vocês podem ver, foi uma vidalokisse total.
Bem, fizemos esse mesmo show 3 vezes, pra públicos diferentes. E depois a gente foi até Böle tocar uma música como convidados num show de comédia local. Um troço muito legal e bem elaborado, em que eles fazem um esquema de comédia meio stand-up meio stage-show em dialeto. Muito massa mesmo. Pena que eu não entendi porra nenhuma, afinal se você quer um lugar onde eles falam dialeto hardcore, é lá.

É isso ae negada, por enquanto pelo menos. Agora sim eu não tenho mais nada pra escrever. Ah, logo logo vou pra Lapônia. Daí vou ter coisa pacaralho pra escrever. Só não sei se terei o empenho, como sempre xD

Mas por enquanto se cuidem aí, aproveitem o verão (seus merdas, morram) e a gente conversa mais pra frente.

Beijundas!