quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Fatos Curiosos da Finlândia - IV

Senhoras e Senhores, bem-vindos à quarta edição do mágico, estupendo, dramático, cacofônico, escatológico, anticonstitucional... Fatos Curiosos da Finlândia!

Curtiram a entrada espetacular né. Podem dizer, eu sei que gostaram.

Então gente, estou aqui pra contar da minha última experiência com a maravilhosa cultura desse gélido território setentrional. Finalmente, fui caçar.
É, eu sei. É estranho pra nós, brasileiros, falar em caçar sem pensar em ficar com medo do IBAMA. Mas acontece que aqui a caça é legalizada. Mas antes vamos aos antecedentes desta tragicômica epopéia.
Tudo começou com a chegada do "Feriado de Outono" (não vou escrever o nome em finlandês porque, embora na Finlândia, eu ainda não falo finlandês. Ainda.). Este é normalmente composto de uma semana, e assim foi para todas as escolas do país, menos a minha. A minha teve apenas quinta e sexta. Não, eu não sei porque.
Bem, na quinta feira eu fui pra Vasa encontrar o pessoal. Pessoal = Nicole, a australiana ruiva; Casper, a americana vidaloka e Baptiste (aka Frenchy ou French Fry), o francês não-tão-viadinho. Bem, chegamos lá às 10 da matina e não tínhamos porra nenhuma pra fazer.
Então decidimos tomar um café enquanto pensávamos em alguma coisa. E foi assim que começou. A gente passou umas 2 horas num café conversando, daí saímos pra fumar um cigarro (a única que não fuma é a Nicole). Só que tava muito frio. Daí andamos um pouco e vimos outro café. Entramos, pedimos um café e ficamos mais umas 2 horas. E virou um ciclo vicioso. Tomamos uns 5 cafés e fumamos uns 10 cigarros cada.
Mas essa ainda não é a melhor parte, não não.
Bem, as duas senhoritas moram em Seinäjoki (na verdade e Nicole mora em Koskenkorva e a Casper em Ilmäjoki). Elas tinham que pegar o trem para Seinäjoki às 19.35, na estação de trem. Onde, e é importante que vocês se lembrem, o Frenchy tinha deixado sua mala, trancada num daqueles armários.
Lá por 19.20 nós fomos até a estação de trem e esperamos o trem chegar. Eu e o Frenchy acompanhamos as garotas até o trem. Até aí tudo bem, nada de novo. Esperamos elas entrarem no trem e voltamos pra dentro da estação. Esperamos uns 5 minutos e decidimos sair pra fumar mais um cigarro. Saímos, fumamos, e voltamos. Bem, quase.
Quando chegamos até a porta automática da estação de trem, ela não abriu. Tudo bem, pensamos ingenuamente. Vamos pela outra porta. Adivinhem. Esta também não abriu.

Eis que entra em ação o grande clássico da poesia: "E agora José?"

Bem, a estação de trem estava fechada, com a mala do meu amigo franco lá dentro. E ele tinha que voltar para Kokkola, onde ele mora, que fica 2 horas para o Norte. E agora José?

Eis que eu vim com uma solução simples para o problema: ele vinha comigo até Närpes (1 hora ao Sul de Vasa), passava a noite aqui e, no dia seguinte, pegava o ônibus para Vasa. Lá, ele pagava a mala e ia até Kokkola de trem. Sem problemas. Os pais dele estavam viajando, então nós só precisávamos da permissão dos meus pais, o que não foi um problema. E foi assim que aconteceu. Problema resolvido.

Na verdade eu nem sei porque enrolei vocês com essa história besta, porque ela não tem nada a ver com o assunto deste FCF, mas tudo bem. Vamos ao assunto principal.

Então, como eu disse lá em cima, eu estava no meio do Feriado de Outono. Para aproveitar o feriado, meus pais decidiram levar a minha irmã para comemorar o aniversário em Londres (só na humildade, claro), e lá se foram, levando o meu irmão junto. Como eu não pudesse ficar sozinho em casa, tive que ir até a casa do Anders, o meu conselheiro do Rotary. Não que isso seja um problema, pois o cara é tão podre de rico que fede a um quilômetro. Tem uma puta casona voltada pro mar, um tezão. E além de tudo, ele caça. Alces.

É claro que, como bom anfitrião, ele me convidou para caçar no sábado. E é claro que, como bom (ou totalmente tapado) intercambista, eu aceitei. Porque não né, conhecer um pouco desse elemento tão típico da cultura finlandesa. Big mistake.

Começamos mal: tive que acordar às 6.30. Até aí tudo bem, né, fazer o que. Cheguei na cozinha pra tomar café e recebi uma pilha de roupas do tamanho de um alce. "Essas são as tuas roupas", o Anders me falou, enquanto explicava qual camada ia por cima de qual. Nunca usei tantas camadas na minha vida.
Bem, todo equipado e parecendo uma mistura de pinguim (por causa do jeito que eu andava), marinheiro (por causa da touca que eu usava) e palhaço (por causa da jaqueta laranja), lá fui eu.
Interessante: todos têm que usar a jaqueta laranja para que não levem tiro (porque aparentemente os finlandeses são tão cegos que podem confundir um HOMEM com um ALCE. Pois é.)
Anyway, lá fui eu. Chegamos até o ponto de encontro da turma. São quase 30 no total, todos armados e prontos para matar o primeiro alcino que aparece na frente. As armas são admiráveis, tenho que admitir.

Agora é o momento em que vocês imaginam que nós todos saímos correndo pela floresta, formando uma linha e tentando encurralar o alce, enquanto tiros são disparados, pássaros voam assustados e cães latem. Errado. Esse é o momento em que cada um vai até o seu lugarzinho e senta. E espera. Pois é.

Eis que a estratégia de caça do alce aqui é curiosa: eles mandam os cachorros atrás dos alces. Os cachorros têm a responsabilidade de assustar os alces na direção de algum dos caçadores, que estão em sua maioria sentados em torres de madeira espalhadas por uma área. Quando, então, o alce é avistado, eles atiram e matam o bicho. Não precisam nem levantar. Tosco né.

Eles não caçam, apenas esperam que um alce apareça gritando "me mata, me mata", e aí... BANG!

Mas o melhor não é isso. O melhor é que, não importa quantas camadas você usar, você vai passar frio. Isto é fato, e todos concordam. Então lá estava eu, congelando o meu cuzinho, quando aconteceu o melhor.
Não, nós não matamos nada. Foi mais tragicômico do que isso.
Eu estava andando com o Anders, conversando numa boa, já que os cães não estavam latindo (o que significa que eles não estavam atrás de nenhum alce) quando eu tropecei e consegui enfiar a minha perna na água. Eu pensei "tudo bem, estou com as galochas impermeáveis, não vai molhar". Daí quando fui tentar dar mais um passo, eu afundei um pouco. Deve ter sido uns 2 centímetros. Aqueles dois centímetros que faltavam para a água passar das minhas galochas.
Senti a água MUITO gelada escorrendo pela minha perna e se acumulando nas minhas duas meias (em um pé só, tá. Eu disse duas meias, não dois pares de meias). Bom, enquanto eu tava andando não teve problema né. Como havia movimento, o pé não esfriava. Mas quando a gente sentou de novo pra esperar o alce aparecer... mano, eu parei de sentir os dedos do pé em dois segundos. Achei que fosse um daqueles casos que aparecem do "Sobrevivi" do Discovery, sabem? Dedos pretos, vermes saindo de debaixo da unha e tal... Mas não, só tava frio pacaralho mesmo.

Bem, voltei pra casa às 16.30. Voltamos sem nada, porque foi o único dia em toda a estação que eles não mataram nada. Eu estava com frio, não sentia o meu pé direito, estava morrendo de fome e de cansaço. Tomei um banho, comi qualquer coisa e despenquei na cama, só sendo acordado pro jantar. QUE É ÀS CINCO!

Vocês tão vendo como tudo é errado aqui? O que eles chamam de caça é espera, o que eles chamam de jantar é chá das 5. Gelo cai do céu ao invés de sair do congelador. Tudo errado.

Lições aprendidas no dia: nunca leve um brasileiro para a caçada, eles dão má sorte. Se levar, que seja o Capitão Nascimento.

Isso ae negada, agora que eu já dividi a minha amável experiência com vocês, devo dizer adeus. Cansei de escrever já, e vocês já devem ter cansado de ler.

Cuidem-se aí, mandem notícias por coments ou por emails ou por sinais de fumaça ou por telepatia, sei lá.
To com saudades de falar com vocês, povo. E àqueles desconhecidos que lêem o blog, não exitem em entrar em contato para conversar também, se quiserem. Me adicionem no facebook, orkut, skype, whatever.

Bjundas negada!

Beijo Fran! Te amo viu minha safira! (só porque eu prometi pra ela :P)

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Acampamento Multidistrital

Ooooooi negada!

Tudo susse com vocês?
Porque aqui tá tudo... massa.

Então, eu sei que to há um tempo sem escrever, mas é porque... tá, eu tava sem empenho mesmo. Não vou inventar desculpa porque vocês já sabiam a verdade.
Anyway, estou aqui para contar-lhes as novidades =D

Tive a primeira neve decente aqui em Närpes no dia 15, o mesmo dia em que eu fui pro Acampamento Multidistrital. O acampamento foi em Ähtäri (ou algo assim), uma cidade perto de Seinäjoki (outra cidade). Sabem, aquelas duas cidades das quais vocês nunca ouviram falar.
O acampamento uniu dois distritos: o 1380 e o 1400. Foi muito massa, me diverti muito e conheci melhor o pessoal do outro distrito.
Lá tinha mais neve que aqui, e eu pude experienciar o rolamento na neve pós-sauna. De fato, uma experiência única. Você não sente os seus pés depois de 3 segundos, e se ficar mais de 5 minutos não sente o resto do corpo também. Mas foi bem massa =D
A gente passou três dias lá, e no sábado fomos até Ähtäri pra visitar o zoológico e um hotel-caverna super massa. O zoológico tinha vários animais típicos dessa latitude, tipo ursos, lobos, leopardos-das-neves, castores e essas coisas. Tava nevando bastantinho, como vocês podem ver:
Pois é, eu sei que parece aquela neve falsa de isopor que a gente coloca nas árvores de natal aí no Brasil, mas é neve de verdade... Mano, parecia que o mundo ia acabar. Gelo é pra sair do congelador, não cair do céu. Tudo errado nesse país xD

Claro que, como bom turista que sou, quase não tirei fotos dos animais. Mas vou colocar aqui a única foto que ficou boa do gatinho gelado, só pra dizer que pus.

É, pois é. Taí, o gatinho gelado. Acho que isso era o mais especial no zoo. Além disso, o normal: ursos, renas, viados (de ambos os lados da cerca, se vocês me entendem), castores, lobos... Ver os lobos foi legal, porque eles tavam dormindo enroladinhos que nem cachorros. Daí quando a gente chegou lá, ninguém conseguia vê-los porque eles pareciam pedras, ainda mais com a neve... Demorou uns 3 minutos até que o primeiro animal falasse "ih, tão todos ali". Mas foi legal.
Ah, daí tem o hotel-caverna. Eu não sei bem como explicar esse hotel... Ele foi cavado em pedra, sabe. Tá, não é bem uma caverna. Tá, peguem a foto e se virem.
Sacaram? É subterrâneo, cravado na pedra. Sei lá, é massa pacasseta. Esse valeu a pena, até porque lá dentro não nevava...

Além disso eu também fui até Helsinki, não sei se contei pra vocês... Não foi lá grande coisa, eu só acompanhei a minha família enquanto eles faziam compras. Porque isso é o que os caipiras do interior fazem na capital, pelo visto. É tipo o povo de Londrina quando vai pra Curitiba, sabem? Não precisa nem de hotel, dorme no Mueller mesmo. Com todo o respeito aos Londrinenses, claro.
Então basicamente foi isso. Eu fui até Helsinki, passei dois dias lá e não visitei nem a porra da catedral da cidade, que é linda. Nem o parlamento, nem o monumento do Sibelius, nem porra nenhuma. Só fui até o Stockman, uma super loja onde eu fiquei com o meu pai por uma hora e meia escolhendo vinhos. É, pois é.
Ah, mas eu tamb;em encontrei os brazucas que tão aqui pelo Rotary. A negada se reuniu em Espoo, uma cidade do lado de Helsinki. Tipo São José, sabe. Daí  eu fui lá, fiquei com eles um pouco e voltei pro hotel depois. E foi isso.

Tá, acho que é isso que eu tenho pra contar pra vocês, meu povo. Bem, provavelmente eu tenho mais coisa, mas o que eu não tenho é empenho de escrever tudo xD
Mas não é tanta coisa assim mesmo...

Anyhow, por enquanto é isso. Me esperem daqui a algum tempo com mais novidades extremamente empolgantes e excitantes sobre a vida nesse país que sempre é um dos primeiros a sumir nos filmes de fim de mundo (consultar O Dia Depois de Amanhã e 2012).

Beijundas! 


terça-feira, 5 de outubro de 2010

Fatos Curiosos da Finlândia - III

Dae negada!

Tudo tranquilo?

Então, trago a vocês um breve FCF hoje sobre a escola.
Apenas um aspecto da escola, que torna-a super ultra overpower. Meio geek, mas super ultra overpower anyway.

Manolos e manolas, no intervalo da nossa escola tocavam músicas toscas, quando tocava.
No intervalo daqui toca Trololo! =D
Conhecem né? Praqueles desnorteados, procurem no YouTube. Lá vocês encontraram um vídeo antiquíssimo de um russo cantando uma música. Isso é tudo que eu direi.
Praqueles que conhecem, não é muito foda?!?

Pois é, é isso por enquanto. Mais pra frente eu trarei outro FCF, algum dia. Até lá!

Beijundas!

domingo, 3 de outubro de 2010

Show, outro show, mais um show e festa da turma...

Oooooooi negada!

Tudo sussegado com vocês?

Então gente, eu sei que eu tinha prometido um post pra domingo passado... E eu sei que esse post não existe. Mas tenho bons motivos pra isso:
Sábado, depois do show, eu fiquei sabendo que eu teria um show com o pessoal da aula de música na terça, em Kristinestad. Daí pensei em escrever sobre os dois, então esperei.
Daí terça, em Kristinestad, fiquei sabendo de dois shows na quinta com o mesmo pessoal, aqui em Närpes. Daí esperei mais.
Daí quinta fiquei sabendo da festa da turma na sexta, e decidi esperar mais um pouco...
E ontem eu tava com preguiça. Pronto, taí a explicação.

Agora, aos acontecimentos épicos da semana.

Primeiramente, o show no sábado, no Logen. O Logen é o único hotel da cidade, e também é um bar. Tava tendo um "festival pras bandas locais". Isso são 3 bandas. Bom, na verdade duas bandas e um duo. E a melhor parte é que eu não fazia parte de nenhuma das bandas. Nem do duo.
Acontece que meus amigos têm essa banda, Unit 102. Eu até já tinha ido num ensaio deles, uma música legalzinha, Industrial Metal e tal. Daí duas semanas antes do show eles chegaram pra mim pedindo pra eu tocar no lugar do baixista, basicamente porque ele é um merda. Não sei se eu já não contei isso pra vocês, mas anyway. Fui em alguns ensaios e toquei com eles. Foi legal, bem interessante. Tinha "bastante" gente (eu boto umas 60 no máximo, sendo que só 30 estavam lá pra assistir o show). Conheci 3 portugueses que estão aqui colhendo tomates ou algo assim. CARA não dá pra entender uma palavra do que eles falam. Sinti que eu não falava mais português, sabe? Daquela noite foi isso, agora eu tenho algumas fotos pra vocês =D

Tão me vendo ali no cantinho? Pois é, eu também não. Essa porra de palco era minúsculo demais até pro duo, imagina pra gente.
Única foto decente tirada durante o show, nada de especial. Eu segurando o baixo, grande coisa. Btw, esse é o baixo que eu comprei aqui. Bagatela, um Ibanez novinho por 199€ =D

Bem, quantos aos shows com a classe de música da escola, não muito a comentar. Setlist gay, pessoal gay, audiência gay. Mas foi divertidinho até. Os aqui, não o em Kristinestad.
Ah, sabiam que a escola em Kstad é a pior de todo o país? Pois é, e foi lá que eu toquei.
Os dois shows aqui em Närpes foram legais. Foram pro pessoal da nossa escola mesmo, todo mundo gostou e eu recebi um bando de elogios depois (ego inflado detected)

Agora a festa da turma! Ha, as festas aqui são de fazer qualquer brazuca chorar.

Lembram de quando a gente tinha uns 13, 14 anos e ia em festa que começava às 7 e terminava à uma? Pois é, ei-la, a festa finlandesa.
Cara, é desesperador. A gente se reuniu num lugar no meio do nada (como tudo aqui) pra... beber.
Então, lembram quando a gente tinha 14 anos e começou a beber, que a gente saia SÓ pra ficar bêbado e ficava falando pros outros "CARA, EU VOU FICAR MUITO BÊBADO HOJEEEEEEE". Então, bem-vindos à Finlândia.
Primeira coisa: você leva o que você bebe. Até aí, tudo bem. Fui com a minha amiga até o supermercado comprar bebida. Comprei 8 cervejas: 4 Guiness e 4 Murphy's. Pensei "bem, até umas 4 da matina... é o suficiente". Hahaha.
Cheguei lá lá por umas 7.30. Tinha gente que já tava meio bêbada, mas não totalmente. O interessante é que os finlandeses começam a falar com você e até a sorrir depois que bebem. Essa foi a parte legal. Fui lá, bebendo minhas cervejas, fumando meus cigarrinhos, aproveitando. Quando eu vi, todo mundo tinha ido embora, minha cerveja tinha acabado (dei umas pra um amigo meu que não tinha nada), meu cigarro tava quase acabando (todo mundo pega cigarro do brasileiro), e todo mundo tava indo embora. Eu perguntei pra alguém "porque tá todo mundo indo embora?"
A resposta: "porque a festa acabou, ué"
A reação: "O QUE?!?"

Pois é. É basicamente isso. Eles chegam, bebem, ficam bêbados, vomitam, vão pra casa. Assim eles podem reclamar da ressaca no dia seguinte.
Deprimente.

Mas até que eu me diverti, sabe. O pessoal fica menos tímido quando bebe, então conversei bastante com todo mundo. Mas ainda não são brasileiros, e ainda não é uma festa brasileira. Mas, fazer o que.

Gente, foi mal mas eu não tenho nenhuma foto decente da festa. Vou ter que deixar isso na imaginação de vocês. Mas pensem, pelo menos vocês têm um post agora =D

É, acho que é isso, por enquanto. Não tenho muito o que contar ultimamente, sabem? Minha vida aqui é bem monótona e meio chatinha até. Estou tão homesick que dói. Fico em casa o dia todo no StumbleUpon (procurem, é muito massa e vale a pena) ou lendo, ou meditando, ou tocando baixo. O povo daqui não faz nada nunca, então eu fico em casa.
Pelo menos minha família é fucking awesome. Adoro eles =D

Acho que essa semana vou escrever alguma coisa pro FCF, se tiver alguma coisa pra escrever xD

Beijundas!